quinta-feira, 24 de maio de 2007

GRITO...

Peço, desde já, desculpa por não ser politicamente correcta neste meu post. Mas, como o próprio nome indica, isto é o sítio onde faço as minhas anotações, onde passo para o "papel" todas as minhas alegrias, tristezas, emoções e, agora, iras. Acabo de chegar a casa, vinda de uma reunião; não foi uma reunião qualquer, foi uma, de que me devia orgulhar; pois, fui uma das felizes contempladas em corrigir as já famosas Provas de Aferição - esta semana tive Jackpot!!!! Não queria acreditar no que estava a ouvir. Numa prova de Língua Portuguesa, não devemos olhar a erros ortográficos, tudo está certo desde que seja entendível; qualquer resposta é válida, na interpretação, desde que contenha uma única palavra que responda à pergunta; e, por aí adiante... um desfiar de disparates. A determinada altura, perguntei ao supervisor se, ainda, podia desistir; o Sr. achou que eu estava a levar o assunto na brincadeira. Mas não. É inconcebível que se pactue com tamanha aberração. Proponho que se crie o Objector de Consciência para os professores classificadores de Provas de Aferição. No fim de 3, 30h de reunião (para nos "desensinarem" a corrigir), prontos para receber 60 provas cada um, eis que surge um Sr. do C. Executivo da escola a informar que devido a erro informático (mais uma vez), as ditas cujas tinham a sua entrega atrasada. Pobre Sr. tive pena dele; estava aflitíssimo. Espero que a Srª Ministra venha a público anunciar o descalabro que são estas "coisas" a que chamam provas. Depois deste desabafo, espero poder continuar a desenvolver o meu serviço, sem que haja qualquer contratempo (daqueles que ninguém tem conhecimento, a não ser a comunicação social...). Realmente, venha alguém que nos salve de tamanha intempérie

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Até já... ( ou até à próxima)