sexta-feira, 21 de março de 2008

QUE ME PERDOEM OS POETAS ...

No compasso do pensamento,
surgem palavras
que se soltam
e, levitam,
na imensidão do meu ser.

São o eco
de momentos.

São ternuras que dedico
ou gritos
que me escapam
vindos de uma vida de incertezas.

Escrevo-as.
Com a delicadeza de uma pena
ou, então,
em rasgos irados,
carregados de um sentimento
que me dói,
que me fere,
até à mais ínfima
partícula do meu EU.

São palavras
que escrevo
que desabafo.

São palavras
são a minha vida
são a minha poesia.


Estas são umas breves palavras ( a minha poesia) que dedico a todos os POETAS que me encantam e seduzem quando, me perco, ao longo das linhas em que desenham letras que junto em palavras que me fazem perder nas páginas de um livro.